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| Mendonça e Eduardo Campos |
Presidente estadual do Democratas, Mendonça Filho, comandou a primeira reunião do ano para abordar os rumos do partido e as perspectivas rumo a 2014. Reuniu-se com Tony Gel, Miriam Lacerda e Augusto Coutinho, em almoço no restaurante La Cuisine, na semana passada. Da troca de ideias, o grupo chegou a um consenso: todos entendem que Eduardo Campos é uma possibilidade como presidenciável para 2014 e consideram que, nacionalmente, o partido, também se identifica com o socialista. “A gente está começando a conjecturar. Entendemos que Eduardo é um nome viável. Dos nomes colocados, o melhor quadro é Eduardo Campos”, observou Tony Gel.
Por telefone, prosseguiu: “Ele (Eduardo) sendo candidato, distante do PT, há essa possibilidade (de o DEM marchar com o PSB). Desde o ano passado, defendo essa tese. Longe do PT, há essa possibilidade. Depende de muita conversa. Mas há consenso”. O foco dos democratas, agora, é fortalecer a sigla. Nada de pensar em deixar a legenda, segundo Gel – nem ele, nem sua esposa, Miriam Lacerda. “Pelo menos, até outubro deste ano, a gente tem tempo. Vamos pensar as alternativas (para o partido)”. O deputado estadual garante também que uma fusão não está em pauta. Pondera-se que, na hipótese de apoio a Eduardo Campos, em 2014, o tempo de TV é um aspecto que pode somar para o socialista, além de que vai contar pontos na negociação.
Miriam fica - A despeito das especulações de que Miriam Lacerda poderia ingressar no PSB de Eduardo Campos, Tony Gel registra que essa tese está descartada. “A gente não está pensando em sair. Isso é um mal entendido. Miriam não cogita deixar o partido. Temos afinidades no DEM”.
Pelos cálculos – “Se a gente mantém o partido, temos o tempo de TV, a legenda – é mais um partido para agregar na hipótese de apoiarmos Eduardo Campos (em eventual candidatura dele a presidente)”, analisa Tony Gel. O almoço do grupo democrata, no La Cuisine, levou cerca de duas horas e passou pela análise do quadro nacional.
Valmir Andrade
com Coluna Folha Política.
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