HINO CINQUENTENÁRIO

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Paulo Câmara conclama prefeitos de PE a votarem em Aécio

“A aliança com Aécio não é apenas uma aliança eleitoral. É uma aliança de compromissos”, explicou Paulo, que participou de uma reunião com prefeitos da Frente Popular de Pernambuco Para uma plateia composta de 120 prefeitos, além de vice-prefeitos, vereadores e ex-prefeitos, o governador eleito Paulo Câmara (PSB) conclamou hoje (15.10) o voto no candidato da coligação Muda Brasil, Aécio Neves, à Presidência da República. “A aliança com Aécio não é apenas uma aliança eleitoral. É uma aliança de compromissos”, explicou Paulo, que participou de uma reunião com prefeitos da Frente Popular de Pernambuco, no hotel Casa Grande, em Gravatá. O governador eleito de Pernambuco disse que Aécio se comprometeu com as propostas que foram defendidas inicialmente pelo ex-governador Eduardo Campos e depois por Marina Silva. “Aécio vai levar o ensino em tempo integral a todo Brasil. Ele também vai destinar 10% do orçamento da União para a Saúde e vai corrigir a tabela do SUS, além de criar uma versão nacional do Pacto pela Vida”. Paulo Câmara disse, ainda, às lideranças municipais de Pernambuco, que Aécio Neves pretende retomar uma política de desenvolvimento regional que beneficie as regiões mais pobres do País, além de repensar a política de distribuição de recursos entre a União, os Estados e os municípios. “Essa aposta em Aécio é uma aposta para mudar o Brasil, para melhorar a vida dos brasileiros”. Na avaliação do governador eleito, o atual Governo Federal vai entregar aos brasileiros um País pior do que recebeu. Paulo aproveitou o encontro com os prefeitos para agradecer o apoio que recebeu durante a campanha eleitoral, que o levou a conquistar 68% dos votos dos pernambucanos – obtendo a maior vitória do Brasil. “Foi uma vitória de Pernambuco, do povo pernambucano, que quer que a gente continue no caminho aberto por Eduardo. Eu quero entregar um Estado melhor do que vou receber”. O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota, afirmou que a situação das prefeituras é de “arrocho”. Patriota elogiou a criação do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal, o FEM, pelo Governo Eduardo, quando Paulo Câmara ocupava a Secretaria da Fazenda. “Hoje o FEM representa mais do que os repasses federais”, informou o prefeito.Informações BlogdaJoselia|edição Valmir Andrade.

domingo, 12 de outubro de 2014

Aécio Neves lança documento com compromissos para o segundo turno



Aécio Neves almoçou com lideranças do PSB na casa de Renata Campos
O candidato à presidência pelo PSDB Aécio Neves lançou hoje um documento com compromissos para o segundo turno. O documento foi lançado em Pernambuco, durante evento com movimentos sociais. Confira na íntegra:
Juntos pela Democracia, pela Inclusão Social e pelo Desenvolvimento Sustentável

Terminado o primeiro turno das eleições as urnas foram claras: a maioria do eleitorado, 60% dele, mostrou o desejo de mudança. Mudar significa tirar do poder os que o estão exercendo, mas significa também mudar para melhor, em primeiro e principal lugar visando a aprimorar as práticas partidárias e eleitorais. Significa também ampliar os canais pelos quais cada cidadão poderá expressar seus pontos de vista e cooperar na deliberação dos grandes temas nacionais ou de interesse local. É minha intenção, neste segundo turno, ser consequente com os desejos da maioria dos brasileiros: vamos continuar propondo mais mudanças para melhor. Para isso, é natural que contemos, nesta etapa, com as sugestões dos que, comprometidos com a mudança, se lançaram à campanha e, mesmo não obtendo votos suficientes para chegar ao segundo turno, contribuíram com suas ideias, propostas e debates para melhorar a qualidade de nossa democracia.

De minha parte reitero o compromisso com os valores democráticos, cuja efetivação depende de mantermos as instituições virtuosas e de sermos capazes de entender que, no mundo atual, a ampliação da participação popular no processo deliberativo, através da utilização das redes sociais, de conselhos e das audiências públicas sobre temas importantes, não se choca com os princípios da democracia representativa, que têm que ser preservados. Ao contrário, dá-lhes maior legitimidade.


O PSDB se orgulha de ter ajudado o Brasil a reencontrar o equilíbrio econômico. Não só fizemos a estabilização da moeda com o Plano Real, mas criamos instituições fundamentais para sua continuidade, sustentadas por políticas de transparência que infelizmente não vêm sendo seguidas pelo atual governo. O sistema de metas de inflação e a autonomia operacional do Banco Central para fixar a taxa de juros e observar as livres oscilações do câmbio provaram ser eficientes. Graças a esta base, inauguramos nova etapa de investimentos, tanto externos quanto internos, que permitiram gerar empregos e assegurar mais tarde grande mobilidade social. Mudamos de patamar no contexto das nações, sendo que em 2000 já éramos proclamados como fazendo parte dos BRIC’s, países populosos que sobressaiam pelo vigor econômico.

Este trabalho foi feito simultaneamente com o reforço das políticas sociais. Foi nos governos do PSDB que alcançamos a universalização do acesso ao ensino fundamental e criamos o Fundef. Propomos agora ampliar a cobertura das creches, universalizar o acesso à pré-escola e a adoção da educação em tempo integral para os alunos no ensino fundamental. O futuro do Brasil será decidido nas salas de aula.

Foi também durante o governo do PSDB, que, na prática, se instalou o SUS, que com os genéricos e a entrega gratuita de medicamentos aos mais pobres começou a construir um Estado de bem estar social. Falta muito ainda, e o governo do PT maltratou a saúde pública, mas continuaremos na caminhada positiva com a ampliação da participação da União no financiamento do sistema através do programa Saúde mais 10, que viabilizará o reajuste da tabela SUS e a recuperação das instituições filantrópicas, em particular das Santas Casas. Foi a partir de 1994 que se inaugurou uma política de aumento real dos salários mínimos, transformada em lei mais tarde pelos governos que sucederam ao PSDB. Com isso os benefícios da Previdência também foram aumentados. Foi nos governos do PSDB que se generalizaram as políticas de transferência direta de renda, as bolsas, assim como o Benefício de Prestação Continuada, que garante renda mínima de um salário mínimo para idosos e pessoas com deficiência. Os governos posteriores ampliaram estes avanços. E também fomos nós que criamos o Ministério da Reforma Agrária, criamos o PRONAF e assentamos cerca de 500 mil famílias, processo tão descuidado pelo governo atual. A reforma agrária precisa ser retomada com seriedade e prioridade.


As políticas sociais sempre fizeram parte de nossos governos, mesmo quando enfrentamos conjunturas econômicas adversas, e nos orgulhamos de ter entregue o país em condições de estabilidade que foram essenciais para que nossos sucessores pudessem ampliar e aprofundar essas políticas. Nossa determinação, e com isso pessoalmente me comprometo, é levar adiante o resgate da dívida socialbrasileira, que é tarefa inarredável de qualquer governante. Vamos ampliar e aprimorar as políticas existentes, inclusive transformando o Bolsa Família em política de Estado e não de governo, justamente para que não sofra descontinuidade ou interrupção.

Vamos convocar a sociedade brasileira a debater e encontrar soluções generosas para nossa juventude, para lhe dar horizontes que a afastem da violência e outros descaminhos. Entendo que podemos, juntos, evitar que os problemas relacionados aos jovens sejam encarados apenas sob a ótica da punição . Essa seria uma forma injusta de penalizá-los, na ponta do processo, por erros e omissões que são de todos nós.

Temos muitas ferramentas para lidar com nossas desigualdades. A mais importante delas é a riqueza da diversidade sociocultural brasileira que deve estar expressa no combate a toda discriminação, seja étnica, de gênero, de orientação sexual, religiosa, ou qualquer outra que fira os direitos humanos e a liberdade de escolha de cada cidadão.

Mais ainda, entendemos que o governo Dilma Roussef tem sido negligente na questão da demarcação das terras indígenas. Tanto produtores rurais, quando indígenas têm sido vítimas dessa negligência, que contribui para acirrar conflitos e tensões. No nosso governo vamos nos posicionar pela manutenção da prerrogativa constitucional do Poder Executivo de demarcar terras indígenas, ouvindo os Estados e os órgãos federais cuja ação tenham conexão com o tema. Criaremos também o Fundo de Regularização Fundiária que permitirá resolver as pendências em áreas indígenas nas quais proprietários rurais possuem títulos legítimos de posse da terra, reconhecidos pelo poder público. Da mesma forma, daremos a merecida atenção, não dada pelo atual governo, às reivindicações dos quilombolas e outras populações tradicionais.

É triste constatar que a Federação está doente, enfraquecida e debilitada. Padece de centralismo excessivo na esfera federal, ficando os poderes locais à mingua dos recursos e desprovidos de competências para enfrentarem os problemas e melhorar a qualidade de vida de suas comunidades. É nosso propósito promover a revisão desse estado de coisas, devolvendo a estados e municípios os meiosde exercerem sua autonomia constitucional,habilitando-os a levar a solução do problema para perto de onde ele ocorre. É urgente revigorar nossa Federação, fortalecendo suas bases.

O debate sobre o Pacto Federativo será articulado com a temática do desenvolvimento regional. Não há como pensar em novo ciclo de desenvolvimento nacional sem considerar como base fundamental o desenvolvimento regional. Nunca teremos pleno desenvolvimento com o país cada vez mais concentrado em ilhas de propsperidade e extensos vazios de produção e riquezas.

O estabelecimento de políticas públicas regionais é um componente fundamental para articulação do Pacto Federativo. Quero reiterar nossos compromissos programáticos com a questão ambiental, vista do ângulo de seu tripé: o cuidado com a natureza, com as pessoas, visando mais bem estar e igualdade, e a adoção de corretas políticas macroeconômicas, notadamente das que afetam nossa matriz energética. O moderno agronegócio brasileiro defende um programa efetivo de preservação da riqueza florestalvisando ao objetivo maior de alcançarmos o desmatamento zero. A exploração do petróleo, inclusive do pré-sal é imperativo do desenvolvimento e não põe à margem a diversificação de fontes energéticas menos poluidoras, como as eólicas, solar, a bioenergia, o gás e, sobretudo, o uso racional da energia para poupá-la. Além disso, estabeleceremos uma política efetiva de Unidades de Conservação, nãoapenas para garantir a implantação e o correto uso das já existentes, como para retomar o processo de ampliação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação, paralisado no atual governo.

Enfatizo que darei a devida e urgente importância ao trato da questão das Mudanças Climáticas, iniciando um decisivo preparo do país para enfrentar e minimizar suas consequências. Assumo o compromisso de levar o Brasil à transição para uma economia de baixo carbono, magna tarefa a que já se dedicam as nações mais desenvolvidas do planeta, retomando uma postura proativa de liderança global nesta área, perdida no atual governo.

Espero, enfim, que o PSDB e seus aliados sejamos vitoriosos neste segundo turno pelo que trazemos de positivo em nossas propostas e não apenas pelos malfeitos, abusos e desmandos do atual governo, que são enormes. A democracia, tal como a concebemos, não se faz destruindo-se os órgãos de estado ao sabor de interesses partidários e privados, como foi feito com as agências reguladoras, as empresas estatais, os fundos de pensão e a própria administração federal. Nem pela estigmatização infamante dos setores políticos minoritários. É preciso devolver o Estado à sociedade brasileira.

Reconhecemos a necessidade de uma reforma política que não pode mais ser adiada e com ela nos comprometemos, a começar pelo fim da reeleição para os cargos executivos. Quero que meu governo seja aquele no qual os brasileiros vão recuperar a confiança na política como caminho para o exercício pleno de sua cidadania.

É com esta visão de brasileiro, mais do que de representante de um partido, que espero unir o Brasil. Apelo aos eleitores que já votaram contra a continuidade da situação política atual, e a todos os partidos e lideranças que propuseram melhorias em nossa política que se unam a nós para levar adiante os compromissos que ora assumo, na segunda fase desta caminhada. Não para abdicarem do que creem, mas para ajudarem a ampliar nossa visão e para podermos, juntos, construir um Brasil melhor. Destaco, especialmente, o legado de Eduardo Campos e o papel que Marina Silva tem exercido na renovação qualitativa da política brasileira e na afirmação do desenvolvimento sustentável. Peço a todos os que amam o país: juntem-se a nós! Só na união, no consenso, os brasileiros e as brasileiras poderão construir o que queremos: uma sociedade mais justa, democrática, decente e sustentável.



Aécio Neves

ADESÕES: Ricardo Coutinho recebe mais de 50 adesões em apenas três dias.


Governador e candidato a reeleição, Ricardo Vieira Coutinho (PSB), vem reforçando a sua candidatura à reeleição, para as eleições do 2º turno, que ocorrem no próximo dia 26 de outubro.

Desde o término do primeiro turno, no dia 05 de outubro, o Governador passou a receber diversas adesões, tanto como de senadores, deputados, prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e lideranças políticas de vários municípios do Estado.
Houve ocasiões que até adesões de candidatos que apoiavam o candidato do PSDB, Cássio Cunha Lima, mudaram de opinião, e passaram a apoiar integralmente o socialista Ricardo Coutinho.
Fique por dentro de quem tanto aderiu, veja a lista:
Deputados Estaduais que à reeleição de Ricardo nos últimos três dias
1. Galego de Sousa (PP), eleito na coligação de Cássio
2. Ivaldo Moraes (PMDB)
3. Carlos Batinga (PSC)
4. Nabor Wanderley (PMDB)
5. Frei Anastácio (PT)
Prefeitos que aderiram à reeleição de Ricardo nos últimos três dias
1. Prefeita de Patos – Francisca Motta (PMDB)
2. Ex-prefeito Sapé – João da Utilar
3. Prefeito de Pedro Régis – Severino de Carvalho (PSDB)
4. Prefeito de Alagoa Nova – Kleber Moraes (PMDB)
5. Prefeito de Jacaraú – João Ribeiro (PMDB)
6. Prefeito de Itabaiana – Antônio Carlos (PMDB)
7. Prefeito de Triunfo – Damísio Mangueira (PMDB) (reafirmou o apoio)
8. Prefeito de Santa Cecília – Salatiel Lopes (PSB)
9. Prefeito de São José dos Ramos – Eduardo Caxias (PMDB),
10. Prefeito de Riachão do Bacamarte, Gil Tito (PSDB) e 06 vereadores
11. Prefeita de Caudas Brandão, Neuma Rolim (PMDB)
Vice-Prefeitos que aderiram à reeleição de Ricardo nos últimos três dias
1. Vice-Prefeito de Bananeiras – Matheus Bezerra Cavalcanti (PMDB)
2. Vice-Prefeito de Cacimba de Dentro (Nelinho)
3. Vice prefeito de Maturéia – Apriginho Firmino (PDT)
4.Vice-Prefeito de Cachoeira do Indios – Alam
Ex-Prefeitos que aderiram à reeleição de Ricardo nos últimos três dias
1. Ex-prefeito de Cabedelo Zé Regis (PDT)
2. Ex-prefeito de Mari – Edinaldo Pontes (PMDB)
3. Ex-prefeita de Marí – Vera Pontes (PMDB)
4. Ex-Prefeito de Remígio, Paulinho do Alumínio
5. Ex-Prefeito de Diamante (Hércules Mangueira –PMDB)
6. Ex-Prefeito de Belém (Roberto Flávio –PMDB)
7. Ex-Prefeito e Vereadores de Pitimbu
8. Ex-prefeito de São José dos Ramos – Azenildo de Araújo (PMDB),
9. Ex-Prefeito de São José dos Ramos – Antônio Caxias (PMDB)
10. Ex-prefeito de Aroeiras – Gilberto Oliveira (PMDB)
11. Ex-prefeito de Aroeiras – Giuseppe Oliveira (PMDB)
12. Ex-prefeito de Caudas Brandão, Saulo Rolim (PMDB)
13-Ex Prefeito de Gurabira -Josa da Padaria
14-Ex Prefeito de Cachoeira dos Indios -Teta Francisco
Vereadores que aderiram a Ricardo nos últimos três dias
1. Vereador Campina Grande – Orlandino Farias (PSC)
2. Vereador Campina Grande – Galego do Leite (PSC)
3. Vereador Campina Grande – Metuselá Agra (PMDB)
4. Vereador Campina Grande – Rodrigo Ramos (SDD)
5. Vereador Presid. da Câmara de Caudas Brandão – Saulo Filho
6. Vereador de Santa Luzia – Netto Lima (PMDB)
7. Vereador de Santa Luzia – Hominho (PMDB)
8. Vereador de Cabedelo – Júnior Datele (PMDB)
9. Vereador do Conde – Sanderson Duarte (PROS)
10. Ver. Pres. da Câm. de Santa Cecília – Wellington Ribeiro (PMDB)
11. Vereador de Santa Cecília – Wellington Luiz (PSDB)
12. Vereador de Santa Cecília – Bibiu Lima (PSDB)
13. Vereador São José dos Ramos – Robson Oliveira (PTB)
14. Vereador São José dos Ramos – Marcone Chaves (PSB)
15. Vereador Pres. da Câm. de Maturéia – Neném de Vicente (DEM)
16. Vice prefeito de Maturéia – Apriginho Alves (PDT)
17. Vereador de Maturéia – Israel Alves (PDT)
18. Vereador de Aroeiras – Iran Firmino (PMDB)
19. Vereador de Aroeiras – Mario Barbosa (PMDB)
20. Vereador de Aroeiras – Lula de Miro (PT).

SEGUNDO TURNO: Aécio dispara e abre 17 pontos de vantagem sobre Dilma, mostra pesquisa Istoé/Sensus

Primeira pesquisa ISTOÉ\Sensus realizada depois do primeiro turno da sucessão presidencial mostra o candidato Aécio Neves (PSDB) com 58,8% dos votos válidos e a petista Dilma Rousseff com 41,2%. Uma diferença de 17,6 pontos percentuais. O levantamento feito entre a quarta-feira 7 e o sábado 10 é o primeiro a captar parte dos efeitos provocados pelas revelações feitas pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o detalhamento do esquema de corrupção na estatal. “Além do crescimento da candidatura de Aécio Neves, observa-se um forte aumento na rejeição da presidenta Dilma Rousseff”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. Segundo a pesquisa, o índice de eleitores que afirmam não votar em Dilma de forma alguma é de 46,3%. A rejeição de Aécio Neves é de 29,2%. “O tamanho da rejeição à candidatura de Dilma, torna praticamente impossível a reeleição da presidenta”, diz Guedes. A pesquisa também capta, segundo o diretor do Sensus, os apoios políticos que Aécio recebeu durante a semana, entre eles o do PSB, PV e PPS. As 2000 entrevistas feitas em 24 Estados e 136 municípios mostra que houve uma migração do eleitorado à candidatura tucana mais rápida do que as manifestações oficiais dos líderes políticos. No levantamento sobre o total dos votos, Aécio soma 52,4%, Dilma 36,7% e os indecisos, brancos e nulos são 11%, tudo com margem de erro de 2,2% e índice de confiança de 95%. Nos votos espontâneos, quando nenhum nome é apresentado ao eleitor, Aécio soma 52,1%, Dilma fica 35,4% e os indecisos são 12,6%. “A analise de todos esses dados permite afirmar que onda a favor de Aécio detectada nas duas semanas que antecederam o primeiro turno continua muito forte”, diz Guedes. O tucano, segundo a pesquisa ISTOÉ\Sensus, vence em todas as regiões do País, menos no Nordeste. No PSDB, a espectativa é a de que a diferença a favor de Dilma no Nordeste caia nas próximas pesquisas, principalmente em Pernambuco, na Bahia e no Ceará. Em Pernambuco devido o engajamento da família de Eduardo Campos na campanha, oficializado na manhã do sábado 10. Na Bahia em função da presença mais forte do prefeito de Salvador, ACM Neto, no palanque tucano. E, no Ceará, com a participação do senador eleito Tasso Jereissati. Além da vantagem regional, Aécio, de acordo com o levantamento, supera Dilma em todas as categorias socioeconômicas, o que, segundo a análise de Guedes, indica que a estratégia petista de apostar na divisão do País entre pobres e ricos não tem dado resultado. O Registro na Justiça Eleitoral é o BR-01076/2014. Entrevistas: Foram 2.000, em cinco regiões, 24 Estados e 136 municípios do País. Metodologia : Cotas para sexo, idade, escolaridade, renda e urbano e rural. Campo : de 07 a 10 de Outubro de 2014. Margem de erro de 2,2% para mais ou para menos, com confiança de 95%.

AGORA É AÉCIO: Marina Silva anuncia seu apoio a Aécio Neves no segundo turno neste domingo

Terceira candidata mais votada no primeiro turno das eleições presidenciais,Marina Silva (PSB) anunciou neste domingo (12) apoio formal a Aécio Neves (PSDB). O tucano disputa o segundo turno com Dilma Rousseff (PT). “Votarei em Aécio e o apoiarei, votando nesses compromissos, dando um crédito de confiança à sinceridade de propósitos do candidato e de seu partido e, principalmente, entregando à sociedade brasileira a tarefa de exigir que sejam cumpridos”, disse Marina ao ler nota. O apoio foi dado um dia após o tucano se comprometer a cumprir, mesmo que de forma vaga, quase todas as exigências feitas pela ex-senadora. Em documento divulgado pela campanha de Aécio, ele se comprometeu a garantir ao Executivo o papel de demarcação de terras indígenas, a ampliar a reforma agrária e acabar com a reeleição de cargos do Executivo. O único dos principais pontos que ficou de fora do documento lido por Aécio foi a redução da maioridade penal, que Marina é contra. “Quero, de início, deixar claro que entendo esse documento como uma carta compromisso com os brasileiros, com a nação. Rejeito qualquer interpretação de que seja dirigida a mim, em busca de apoio”, disse a ex-senadora. Minutos após a declaração de apoio, Aécio agradeceu o gesto. “Hoje, com a benção de Nossa Senhora Aparecida, é um dia glorioso para a nossa campanha. Recebo com muita honra e responsabilidade o apoio de Marina Silva. A partir de agora somos um só corpo, um só projeto”, disse no santuário de Nossa Senhora Aparecida (a 180 km de São Paulo). Informações Uol|edição Valmir Andrade.

Em carta lida pelo filho, viúva de Campos oficializa apoio a Aécio



Não habituada a discursos, Renata Campos, 47, viúva do ex-governador Eduardo Campos, oficializou o apoio da família à candidatura de Aécio Neves (PSDB), por meio de uma carta lida pelo filho mais velho do casal, João, 20, no início da tarde deste sábado (11).
"Somos nordestinos, pernambucanos, e queremos juntos construir a nação brasileira. Siga em frente, Aécio, e que Deus nos proteja", diz a carta de Renata, que perdeu o marido em um acidente aéreo no dia 13 de agosto.
"Você vai levar a garra e energia do nosso povo, que serão fundamentais e essenciais para a construção de um novo Brasil", afirmou a viúva na carta lida pelo filho. No texto, Renata disse estar sofrendo pela morte do marido e que o acidente interrompeu seus planos políticos.


"Para nós, este ano foi um ano muito duro. Perdemos nosso Eduardo, o nosso Dudu, nosso pai, nosso líder", afirmou. "Ele tinha um grande sonho: tornar o Brasil um país mais justo, mais humano, mais equilibrado, onde as pessoas estivessem em primeiro lugar".

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Homenagens a Eduardo Campos marcam festa da vitória do PSB em PE

Eleito com mais de 68% dos votos, Câmara afirmou o desejo de "não decepcionar Pernambuco" A chuva que caiu na noite deste domingo (5) na capital pernambucana não permitiu testar o carisma dos candidatos da Frente Popular, eleitos no primeiro turno das Eleições 2014. No Marco Zero, onde foi realizada a festa da vitória, cerca de mil pessoas compareceram e assistiram aos discursos de Fernando Bezerra Coelho, novo senador de Pernambuco, Raul Henry, vice-governador, Paulo Câmara, governador eleito, além de Geraldo Julio, prefeito do Recife, e João Campos, filho do ex-candidato à presidência Eduardo Campos. A maior parte dos presentes na festa da vitória fazia parte da militância. Entre os poucos, no entanto, estava a comerciante Selma Cordeiro, que também é servidora pública aposentada. "Ele (Paulo Câmara) não tem o mesmo carisma e a mesma simplicidade do nosso governador (Eduardo Campos). Mas acho que ele veio em boa hora. Eu não ia votar nele, mas nos debates achei Armando Monteiro muito boçal. Vamos esperar para ver", analisou. Paulo Câmara diz que vai conversar com PSB para definir apoio no segundo turno Foi por causa de Eduardo, inclusive, que o aposentado Nilton Dias, 77 anos, dedicou todos os seus votos aos candidatos da Frente Popular. "Votei na chapa completa por causa da comoção depois da morte de Eduardo e porque acredito que eles são os melhores para o Estado", comentou o militante do PSB. Não foi fácil segurar a onda e me empenhar na campanha João Campos Apesar das poucas pessoas que resistiram quando a chuva ficou mais forte, três pessoas puderam sentir o quanto saíram fortalecidas após o pleito. A viúva Renata Campos nem precisou fazer discurso para ser ovacionada pelos presentes. Chamada de fortaleza por Raul Henry, ela foi exaltada como exemplo de mulher, principalmente no que diz respeito à sua maneira de unir a família e amigos no momento de dor da perda do então líder político Eduardo. Ainda representando a família Campos, João Campos, o mais velho entre os filhos homens do ex-governador de Pernambuco, falou da emoção de estar em um palco no Marco Zero, comemorando a vitória dos aliados do pai. "Não foi fácil segurar a onda e me empenhar na campanha até aqui. Peço desculpas por não conseguir segurar a emoção, mas eu tenho convicção de que era meu pai quem deveria estar aqui, celebrando sua vitória para presidente", discursou o jovem entre lágrimas. João ainda foi o responsável por convocar os presentes a cantar o frevo "Madeira que cupim não rói", símbolo da vida política da família Campos. Empolgados, os militantes também iniciaram o grito, "Eduardo/guerreiro/do povo brasileiro", que ganhou força após a morte do presidenciável, no acidente aéreo do dia 13 de agosto de 2014, em Santos, São Paulo. Outras seis pessoas morreram na queda do jatinho que o político viajava para um compromisso de campanha. Destaque também para o prefeito do Recife, Geraldo Julio, que fez o discurso mais inflamado da noite. Homenageando a memória de Eduardo Campos, o socialista agradeceu os pernambucanos, mas principalmente os recifenses, por terem apoiado a chapa da Frente Popular. "Nós vivemos a campanha mais difícil das nossas vidas. Vivemos uma perda que vai doer nossos corações até o fim das nossas vidas. Mas hoje nós mostramos que o caminho é a união", avaliou Geraldo. Ele, inclusive, foi apontado por Fernando Bezerra Coelho como o "general que comandou o PSB nessas eleições". Encerrando os discursos, Paulo Câmara agradeceu o apoio da militância e dos demais companheiros de partido. Garantiu que irá honrar os compromissos firmados durante o pleito e voltou a confessar que Eduardo Campos fará falta. "Está faltando Eduardo sim. Mas como ele mesmo dizia: vamos pegar no serviço em favor de todos vocês."

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Cobrado pelo PSOL, Paulo Câmara apresenta extratos da Prestação de Contas da campanha




Cobrado pelo PSOL, o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB) decidiu disponibilizar no site oficial da sua campanha pelo Governo de Pernambuco os extratos das duas prestações de contas parciais já entregues à Justiça Eleitoral. As prestações foram geradas na noite dessa quarta-feira (1º).
Os extratos mostram a arrecadação e as despesas do candidato Paulo Câmara e do comitê de campanha distrital, montado pelo PSB. Ele não descreve, porém, quem arcou com os custos da campanha, a principal cobrança do candidato Zé Gomes (PSOL). A lista de empresas, porém, pode ser consultada no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“A transparência é uma das maiores características do nosso governo em Pernambuco. Agora, na reta final da campanha, apresentamos a todos os extratos das prestações de contas, que foram entregues, ontem, à Justiça Eleitoral”, afirma a página do PSB onde os extratos estão disponibilizados.
Nessa quarta, Zé Gomes chegou a ir à entrada do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) para esperar que Paulo Câmara fosse ao local apresentar a lista de doadores da campanha.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Para apoiar Paulo, adversários se unem em Carpina

Seguindo o roteiro da última semana de campanha, o candidato a vice-governador pela Frente Popular, Raul Henry (PMDB), teve a ajuda do filho de Eduardo Campos, Pedro Campos, em caminhada e comício na cidade de Carpina, na Zona da Mata Norte. A agenda foi organizada pelo prefeito Carlinhos do Moinho, mas reuniu representantes das principais forças políticas do município, em apoio à candidatura de Paulo Câmara ao Governo do Estado. Raul Henry tem cumprido agenda em paralelo a de Paulo nesses últimos dias de campanha. “Temos uma pessoa que vai assumir o governo com mesma idade que Eduardo assumiu, alguém que ele acompanhou de perto, alguém que tem a virtude da competência administrativa, da simplicidade e humildade. Eduardo o chamava para resolver toda a bronca que surgia. Esse alguém é Paulo Câmara”, enfatizou. Pedro se dividiu com o irmão mais velho, João Campos, no intuito de ajudar com mais força a chapa majoritária. Pedro discursou lembrando obras importantes executadas na gestão de Eduardo Campos, a exemplo da escola técnica e a duplicação da BR-408, além da construção da UPAE, e chamou a atenção para o compromisso de instalar um distrito industrial no município. “Nosso time tem o jogador Paulo Câmara, que é um artilheiro na hora de cumprir as tarefas. Vamos multiplicar o legado do meu pai, Eduardo Campos”, pontuou.