A presidente Dilma Rousseff vai promulgar a nova lei que altera os critérios de divisão dos royalties do petróleo.
Ela não quer se indispor com os congressistas de 24 dos 27 estados que derrubaram o veto presidencial por larga margem na noite da última quarta-feira.
Foram 54 votos de senadores e 349 de deputados federais, sendo que apenas três estados apoiaram o veto presidencial: Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo.
Para o Palácio do Planalto, o caso está “encerrado” e a briga dos estados produtores de petróleo vai se transferir, agora, para o STF, que deve julgar diversas Ações Diretas de Inconstitucionalidade contra nova lei.
Os governadores Sérgio Cabral (RJ), Renato Casagrande (ES) e Geraldo Alckmin (SP) consideram a lei inconstitucional porque ela fere o direito adquirido, ou seja, os contratos já licitados.
A nova lei distribui de forma mais igualitária os royalties do petróleo, impedindo que os recursos fiquem exclusivamente com os estados e municípios produtores.
Assim, vai ocorrer aquilo que o governador Eduardo Campos mais temia: a “judicialização” da matéria, que poderia ter sido resolvida, disse ele, de maneira consensual, não fosse a radicalização do governador Sérgio Cabral (RJ). Veja
como ficam as novas divisões no Pajeú:
ITAPETIM ANTES 132 MIL/ AGORA 819 MIL
AFOGADOS ANTES 212 MIL/ AGORA 1.331 MI
CARNAÍBA ANTES 159 MIL/ AGORA 983 MIL
TABIRA ANTES 186 MIL/ AGORA 1.147 MI
STª TEREZINHA ANTES 106 MIL/ AGORA 655 MIL
IGAURACY ANTES 106 MIL/ AGORA 655 MIL
BREJINHO/SOLIDÃO/TUPARETAMA/INGAZEIRA(todas recebem mesmo FPM)
ANTES 79 MIL AGORA 491 MIL.
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