Faltando dois dias para a apresentação da chapa presidencial encabeçada pelo ex-governador Eduardo Campos (PSB) com a ex-senadora Marina Silva (PSB) na vice, o clima é de expectativa no PSB. O evento acontecerá no Hotel Nacional, em Brasília, e foram convidadas em torno de 800 pessoas. Contudo, a chapa só será oficializada em convenção partidária no dia 10 de junho. A estratégia é antecipar o anúncio para não dividir atenções com a realização da Copa do Mundo, que terá início no dia 12 do mesmo mês. O prazo final das convenções é 30 de junho.
Em Pernambuco, uma comitiva com lideranças locais foi montada para acompanhar o ato na Capital Federal. Estarão presentes o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB); o pré-candidato ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB); o pré-candidato ao Senado, Fernando Bezerra Coelho (PSB), e o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes (PSB). O governador retorna de um período recluso com a família no Litoral Sul de Pernambuco amanhã e já se reúne com as lideranças do seu partido para acertar detalhes sobre o lançamento e sua agenda após o anúncio.
“Será um ato simples, mas que será movimentado pelo anúncio”, afirmou o secretário-geral do PSB, Carlos Siqueira. Apesar da aliança nacional, PSB e Rede ainda possuem divergências a serem acertadas até as convenções partidárias em junho. As agremiações possuem dificuldades, principalmente, na construção dos palanques estaduais. O coordenador da Rede Sustentabilidade, Pedro Ivo, avalia que os partidos deverão seguir caminhos distintos, caso não haja consenso.
Um dos exemplos será Minas Gerais, onde os marineiros já lançaram a candidatura do professor Apolo Heringer Lisboa (PSB), mas os socialistas têm um acordo para apoiar a postulação do PSDB. “Se não chegarmos a um consenso, vamos separados. Somos independentes e esperamos a posição do PSB”, afirmou Pedro Ivo. Por Carol Brito,Folha de Pernambuco, edição Valmir Andrade.
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