HINO CINQUENTENÁRIO

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

FANTASMA: Paulo Rubem na relação de deputados que pagaram gráfica fantasma



O deputado Paulo Rubem (PDT), candidato a vice na chapa de Armando Monteiro, foi citado, em reportagem do portal Congresso em Foco, de Brasília, como um dos parlamentares que usaram uma gráfica de fachada para impressão de material. Sem máquinas, bobinas e funcionários, a empresa fantasma embolsou R$ 90 mil de Rubem. A gráfica de fachada da periferia de Brasília que recebeu quase R$ 400 mil de apenas um deputado não tem apenas um cliente no Congresso Nacional. A firma sem máquinas, bobinas e funcionários é uma das empresas que mais recebe recursos do “cotão” da Câmara, verba paga aos parlamentares mediantes reembolso para bancar inúmeras despesas sem licitação. Desde 2009, os deputados usaram dinheiro público para, indiretamente, fazer a Casa gastar com a Gráfica e Papelaria BSB R$ 1,79 milhão, valor que só vem crescendo. 

 Mas, como mostrou o Congresso em Foco ontem, a sede da empresa é a residência do proprietário. O endereço da empresa é uma casa simples no setor “P” Norte, de Ceilândia, no final de uma rua pavimentada, mas cercada por outras de terra. O dono admite que apenas “terceiriza” o serviço, sem reconhecer que isso pode encarecer o preço e sem revelar quais seriam as verdadeiras gráficas que imprimem os materiais pagos com dinheiro público. Orçamentos obtidos pelo site mostraram preços mais baratos cobrados por gráficas da concorrência. O ex-governador Carlos Bezerra (PMDB-MT) foi o maior contratante da Gráfica BSB, pertencente ao vendedor Edivaldo Francisco Oliveira. Sozinho, Bezerra gastou R$ 392 mil. Ele disse que fez boletins informativos. Em fevereiro, pagou R$ 20 mil por 140 mil exemplares frente e verso. Em gráficas de Brasília, o serviço sai por pouco menos de R$ 8 mil ou R$ 18 mil caso o material seja impresso em quatro páginas. Bezerra disse ao site que recebeu os boletins e que não tem eventual responsabilidade em caso de irregularidades. O deputado Padre João (PT-MG) é o segundo que mais gastou com a gráfica de fachada: R$ 214 mil. Ele disse que os serviços foram prestados, mas encerrou o negócio com a empresa depois que descobriu que ela, na verdade, não existia. O parlamentar afirmou ao site a gráfica de Edivaldo sempre entregou os materiais impressos no prazo solicitado e ele nunca questionou a regularidade do fornecedor. O terceiro deputado que mais gastou com a gráfica de Edivaldo Francisco foi Waldir Maranhão (PP-MA), 192 mil. O quarto, o ex-deputado Carlos Santana (PT-RJ), com 116 mil. O quinto é Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), com 90 mil. A reportagem não obteve retorno de Maranhão e Santiago. Santana não foi localizado. Informações Congresso Em Foco, edição Valmir Andrade.

Um comentário:

Anônimo disse...

Matéria Falsa e tendenciosa a serviço dos sarneyentos que estão desesperados com a derrota que se aproxima! Ataques para tentar desmoralizar a oposição ainda vão surgir mais ainda. Desespero do grupo Sarney, Waldir utiliza a gráfica que tem um representante vendendo material dentro do Congresso Nacional e o material foi entregue e distribuído normalmente. Falácia, mentira! Força Waldir, não se deixe abater pelos mentirosos de plantão do governo! os que querem o povo sem educação pública de qualidade para continuar manobrando a massa! Os gastos de material de escritório e papelaria, se divididos por dia, ficam em pouco mais de sete reais dia, para divulgação em todo o estado do Maranhão.