HINO CINQUENTENÁRIO

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Pernambuco pode ter dois candidatos à Presidência da República em 2014



O ex-senador de Pernambuco e hoje deputado federal de São Paulo, Roberto Freire (PPS), sugeriu que seu nome pode ser levado à discussão para uma eventual candidatura ao Palácio do Planalto em 2014 nesta segunda-feira (14). Freire já disputou uma eleição presidencial em 1989, numa época que anunciava o fim da era do aço e da necessidade de se investir em educação. O nome do pós-socialista, que presidente o PPS nacionalmente, foi ventilado por ele próprio depois da onda de especulações sobre as possíveis filiações de Marina Silva (ex-PV) e José Serra (PSDB) ao seu partido com o mesmo intuito: entrar na disputa pela sucessão do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O curioso é que, ao lado de Freire, outro pernambucano já é cotado nacionalmente para a disputa. O governador Eduardo Campos (PSB), que esteve nesta segunda-feira numa audiência com a presidente, também está no páreo. No caso do socialista, a estrutura partidária e a lista de possíveis aliados para a disputa é bem maior que a de Freire. O PSB, que saiu vitorioso em várias capitais do país nas últimas eleições, é visto como uma das opções do PPS. Os pós-comunistas esperam um posicionamento de Campos para uma possível aliança. Atualmente, o PPS passa por um período de avaliação. Apesar de ter conquistado uma capital na última eleição, o partido perdeu espaço no Congresso. Com a morte do ex-presidente Itamar Franco, perdeu sua única vaga no Senado. Já na Câmara Federal, saiu de 19 deputados federais para os atuais 11. “Ele está vendo que a fusão do partido é o melhor caminho. O PPS perdeu muito espaço e está na hora de fazer alguma mobilização. Mesmo com toda a história e apreço que Freire tem ao partido, ele pode sim abrir mão do nome e ingressar em um novo projeto”, disse uma fonte ligado ao deputado. Outro caminho para “salvar” o partido seria a filiação de José Serra, que estaria insatisfeito com a indicação de Aécio Neves ao posto de presidenciável do PSDB. “Com Serra, ele (Freire) teria um candidato forte e poderia aumentar a fora do partido elegendo mais deputados pelo país”, completou a fonte. 
Valmir Andrade
com Diário de Pernambuco.

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